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sábado, 14 de agosto de 2010

Postado por Guilherme às 12:21

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Um comentário:

Guilherme14 de agosto de 2010 às 12:22
Minha Mãe!!!
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Quem sou eu

Guilherme: Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)... Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada (?), por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."

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Paz Amor e Harmonia

Quem conhece esta música do Tomaz Lima? É simplesmente pura poesia, inspiração, paz, amor e harmonia. Na verdade é um mantra. Diz assim: ” Pela verdade, pelo seu poder, paz, amor e harmonia.” É isso. Simples e total. Hoje foi uma daquelas manhãs em que acordei com um insight. É o seguinte: todos nós somos perfeitos e imperfeitos, não dá para ficarmos exigindo muito dos outros. Tenho um colega que colocou a seguinte frase em seu MSN: “Para lidar com os outros, use o coração, para lidar consigo mesmo, use a razão.” é isto! Pura sabedoria. Mas tudo tem de ter leveza. Imagine um mar em tempestade: dá para ficar lutando contra as ondas? Não dá. A força da natureza é soberana. Podemos nos harmonizar com a natureza existente em cada um de nós, sabe aquela música do Ira, “Como eu sou um girassol, Você é meu sol…”. Este você podem ser a paz, o amor e a harmonia, vou para onde eles estiverem, como um girassol. Sem desestabilizar nada e nem ninguém, e nem nós mesmos. Exigir demais dos outros é puro egoísmo. Exigir demais de nós mesmos é pura tolice. Sabe aquela cena do Titanic em que os músicos, ao perceberem que irão morrer, pois os botes estão reservados para as pessoas da primeira classe e mulheres e crianças, pois bem, eles começam a tocar aquela que seria a última música de suas vidas, mas também a mais profunda e plena. Isto é viver de verdade: respeitar a natureza, reverenciar a paz, o amor e a harmonia e cultivá-los, sempre respeitando a leveza e onde houver leveza.

GuiguiZinhOoo

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